sábado, 15 de outubro de 2011

Pamukkale/Hierapólis



Depois do almoço (um bocado sem graça, num restaurante de beira de estrada), seguimos viagem até Pamukkale/Hierapólis, património da UNESCO (desde 1988) e que está situado na região ocidental da Turquia, próximo da cidade de Denizli e a 650 Km de Istambul.

De longe e à primeira vista, parece neve no cimo de uma montanha, mas à medida que nos aproximamos de Pamukkale, vemos que se trata de um local incrivelmente belo e fascinante. É conhecido como o "castelo de algodão", devido às suas piscinas termais em terraços de pedra branca, formadas ao longo de séculos, em cascata, pelas 17 nascentes de água quente de origem calcária. A sua beleza e dimensões, com 2700 m de comprimento e 160 m de altura, são supreendentes, embora nenhuma destas fotos evidencie a grandeza do lugar!










Depois de termos andando um pouco a admirar aquela magnifica e original paisagem, descalços (o uso de sapatos é estritamente proibido para proteger os depósitos de carbonato de cálcio), e de termos feito uma esfoliação natural aos pés (sentados, foi bom sentir a corrente de água e a passagem de sedimentos de carbonato pelos nossos pés), fomos ver Hierapólis.

Hierapólis, cidade fundada por Eumênio II (rei de Pérgamo) no século II a.C., consiste em várias ruínas arqueológicas ao longo de 1,5 Km, a destacar o teatro de 60 d.C, construído em rocha calcária (ao invés de marmóre), com capacidade para 20 000 pessoas. Neste lugar, vi um dos mais bonitos pores do sol da minha vida (até agora)!


Entrada de Hierapólis

Anfiteatro Romano



Ao pé desse local, diz-se que Cleopátra se banhou nesta piscina de água corrente, com poderes de rejuvenescimento!


Piscina de Cleopátra


Verdade ou não, o que sabe é que se tinha de pagar (e bem) para nadar aí e a nossa guia informou-nos que podiamos usufruir das piscinas do hotel (gratuitamente e com idênticas propriedades medicinais), onde iriamos ficar instalados naquela noite: o hotel Pam.

Este bom hotel de 4 estrelas (a única coisa que não gostamos foi o facto de não ter cama de casal) possui várias piscinas termais interiores (cada uma com uma temperatura diferente, sendo que a temperatura de saída da água do subsolo sai a 56-58ºC) e exteriores, simplesmente fantásticas, que experimentamos avidamente (não sem antes termos comprado uma touca, de tecido, mas barata).

A sua alta concentração em bicarbonato (mais de 1 g por litro), em que até existia uma torneira específica para essa água na casa de banho do quarto, apresenta propriedades para o tratamento de várias doenças, nomeadamente de pele, reumatismo, contraturas musculares, gota, artroses, entre outras.

Para mais informações sobre o hotel, consultar:
http://www.pamthermal.com/

E depois do razoável jantar e do banho nas piscinas com propriedades medicinais (ou não), a verdade é que adormecemos quase instantaneamente quando chegamos ao quarto (se calhar tinham propriedades anestesiantes...hahaha) até acordarmos ao som da primeira oração da manhã, no dia seguinte, pelas cinco e meia da manhã!


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